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Idolatria à fé


Olhando o cenário evangélico brasileiro, me vem ao coração uma reflexão sobre a uma espécie de neoidolatria. Nova não no sentido de recente e sim no sentido de modernizada. É a fé na fé e não a fé em Deus que reverbera para a submissão e serviço. É a fé nas conquistas e não a fé no Deus que conquistou tudo na cruz.

É uma variedade de crenças deturpadas que violam a essência da existência de um Deus. Pois vejamos: Se existe um Deus, estaria ele a serviço da humanidade? Obviamente que não, mas a fé moderna cria uma divindade que é poderosa para mover o universo inteiro apenas para atender uma pessoa que pediu para ser rico por exemplo.

A maneira sutil como esse sentimento entra no coração das pessoas é o que me deixa surpreso a cada novidade que presencio, seja pessoalmente ou por relatos de terceiros.

Existe um episódio bíblico na história do podo de Israel que retrata bem essa realidade. No livro de Números, mesmo após o Senhor ter dado a vitória sobre os Cananeus, o povo começou a falar contra Deus e contra Moisés. Atitude que Senhor não se agradou e enviou serpentes para ferir a Israel pelas suas transgressões. Logo o povo se arrependeu e foram falar com Moisés para que Deus acabasse com a praga que estava dizimando o povo, Moisés então orou a Deus em favor do povo e Deus pediu para que Moisés construísse uma serpente de bronze e todo aquele que fosse mordido pelas serpentes bastaria olhar para a de bronze e ficava sarado.

Qualquer pessoa que ler a esse texto deve se lembrar de que a serpente construída por Moisés é uma referência ao Cristo que viria. Basta ler o que Jesus fala no evangelho de São João no capitulo 3 e versículos 14 e 15 que afirma: E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que Nele Crê tenha a vida eterna.

Diante de perspectivas tão concludentes, me assusta ver um número tão esmagador de pessoas que pensão o oposto disso e acaba por fazer de sua fé um objeto de idolatria. São pessoas que embora frequentem ambientes que promovem “fé”, são profundas desconhecedoras dos conceitos mais básicos que a palavra de Deus possa produzir, e a exemplo do povo de Israel transformam objetos em utensílios sagrados para servirem como mediadores do divino.

Em 2 Reis no capitulo 18 e nos versículos de 1 a 5 a bíblia nos diz o seguinte: E sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, Filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias. E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai. Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram neustã.

É preciso que se entenda que todo milagre é na verdade um sinal que aponta para o Cristo ressurreto. Basta ler João 20 e nos versículos 30 e 31 que diz: Na verdade, fez Jesus diante de discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus, e para que crendo, tenhais vida em seu nome.

“Tirem o Cristo do movimento evangélico brasileiro e ele continuará o mesmo, retirem deles o templo e a figura do pastor e ele entrará em ruinas.”

Essa forma moderna de idolatria é claramente identificada na figura do templo e do pastor (clerical). A igreja brasileira erigiu sua própria serpente e deu à luz o seu próprio bezerro de ouro e em ambos os casos faz-se necessária uma atitude revolucionária e transformadora que parte de dentro do coração do homem e é protagonizado pela liberdade que há em Jesus. Precisamos quebrar a serpente de ouro, pois ela nos impede de olhar diretamente para Cristo; Precisamos quebrar os bezerros de ouro, pois eles retiram a glória que é devida a Cristo.

 o MANIFESTo do artefato:

 

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 próximos EVENToS: 

 

31/10/23:  Exposição de Arte Escandinava

 

6/11/23:  Arte em Vídeo Pelo Mundo

 

29/11/23:  Palestra: História da Arte

 

1/12/23:  Festival de Cinema Indie 2023

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